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Não tem título

Por: | 07:17 Deixe um comentário
Há momentos na vida em que todos nós nos perguntamos mais do que temos certeza. Em qualquer horizonte, em qualquer assunto. O que fazia sentido não faz mais, o que não fazia agora faz. As perguntas movem o mundo e mudam a gente. E o desânimo é tanto que o post de hoje não terá título!

Bem, eu não tenho vergonha de dizer que tenho crises existenciais, que me frustro fácil comigo mesma. Me frustro com o mundo, com os outros, com as coisas. Ultimamente tenho me sentido consumida pela rotina, me sinto como fantoche, como robô... Acho muito enfadonha a rotina. Apesar disso, consigo me amargar por saber que muitos tem uma rotina e conseguem viver bem assim e fazer muito do que gostariam.

Talvez, eu me sinta assim por ser ansiosa. Tenho tempo de ler mais, de estudar mais, de sair mais, mas quero tudo ao mesmo tempo e no fim das contas não faço metade ou nada do que pretendia.

Dentro disso, gostaria de dizer aqui também, algumas outras frustrações(um pouco distantes do que falei acima mas...) e admitir algo que, provavelmente, poucos admitem. Poderia ser minha obrigação, pode ser que achem vergonhoso, mas eu desisto fácil, em certos âmbitos da vida. Uma das coisas das quais estou desgastada é quanto ao nosso país! Confesso que me isolei um pouco do mundo e, por mais que não seja correto, creio que em certos momentos, é o melhor que posso fazer por mim. É exaustivo ler tanta patifaria, estar por dentro de absurdos!

Não sou patriota e acho isso triste, mas não vou me obrigar a amar um país pelo qual eu não sinto orgulho, um país pelo qual tenho tido nojo. Não é incompreensão, porque, afinal, não é justo compreender e aceitar este circo. Os problemas são similares, cada vez aumentando a quantidade e a "qualidade" dos mesmos. É cansativo demais abrir o jornal e ter informações que nos fazem desanimar de seguir com o dia! Não é mais duvidoso, não é mais espantoso e é por isso que esmoreço e largo um pouco de mão.

Nem entro mais em discussões do que deveria ou não ser feito, de como o povo é ou deixa de ser, de obrigações e deveres, não comparo mais... Simplesmente fadiguei! Pode ser que num próximo momento eu tenha ânimo para levantar e lutar de novo, mas por enquanto sinto que não devo. Acho bonito e me sinto bem quando saio à rua e luto! Quando discuto e vejo novos pontos de vista e dou também os meus, mas acontece que não há mais tempo para formar uma opinião pelo tanto de erro cometido, pela avalanche de notícias imorais, sem ética, abusivas, ousadas, cômicas.

Isso foi mais um desabafo do que um texto reflexivo, mas no fim das contas serve.

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